Pix além das fronteiras: Banco Central quer integração internacional para otimizar pagamentos

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Pix: O Presidente do Banco Central, destacou o potencial para conectar pagamentos internacionais e otimizar transações transfronteiriças nas América.

“O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil, pode ser integrado a sistemas internacionais para facilitar transações financeiras entre países”, conforme afirmou o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, nesta quinta-feira (6), durante um evento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), no México.

Galípolo destacou que a tecnologia necessária para essa integração já existe, mas ainda há desafios regulatórios a serem superados. Ele ressaltou que a iniciativa ajudaria a reduzir custos, ampliar a transparência e otimizar pagamentos transfronteiriços nas Américas.

“O Pix tem o potencial de integração com sistemas internacionais de pagamento instantâneo. Hoje, a tecnologia não é mais um obstáculo para essa conexão”, afirmou o presidente do BC.

O que falta para a integração do Pix com outros países?

Apesar do potencial do Pix, a unificação dos sistemas de pagamento entre países depende de um acordo sobre regras mínimas comuns. Atualmente, cada nação possui normas diferentes sobre tributação, combate à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo e identificação dos beneficiários das transações.

Diante disso, o presidente do BC ressaltou que a padronização dessas normas seria um passo essencial para facilitar a integração do Pix com outros sistemas. Esse tema, inclusive, passou a ser prioridade do Brasil na presidência do G20, com o objetivo de tornar os pagamentos internacionais mais rápidos, baratos e eficientes.

Crescimento das criptomoedas no Brasil

Durante o evento, o presidente do BC também comentou sobre o aumento do uso de criptoativos no Brasil nos últimos anos, destacando que 90% das transações envolvem stablecoins, criptomoedas atreladas a ativos como dólar e ouro.

Ele acrescentou que a maior parte dessas operações está relacionada ao uso das criptomoedas como meio de pagamento, levantando questões regulatórias e de vigilância para a autarquia monetária.

Drex pode trazer eficiência para pagamentos e crédito

Além das criptomoedas, Galípolo falou sobre o Drex, a moeda digital que está sendo desenvolvida pelo Banco Central. Ele explicou que o Drex não será apenas um meio de pagamento, mas também poderá melhorar o sistema de crédito, permitindo o uso de garantias de forma mais eficiente.

Com essas iniciativas, a autarquia busca modernizar o sistema financeiro brasileiro, expandindo as possibilidades de transações digitais tanto dentro quanto fora do país.


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